quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Historia de Caravelas

O atual Município de Caravelas foi um dos primeiros pontos visitados pelos
navegadores, pois em 1503 ali aportou o navegador Américo Vespucci. Este,
retornando a Portugal, primeiro fundou uma feitoria, deixando nela 24 homens, e
fortificada por 12 peças de artilharia. Esta feitoria perdeu-se com o tempo, supondo-se que tenha sido destruída pelos índios daquela região.
Na época em que o Brasil esteve dividido em capitanias hereditárias, as terras de
Caravelas pertenciam à capitania de Porto Seguro, doada a Pero Campos Tourinho, em Carta-Régia de 27 de maio de 1534.
O desbravamento e colonização de Caravelas tiveram início em 1549 quando o
1.° governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, cumprindo ordens de Portugal, iniciou e incentivou a colonização do litoral e a penetração pelo interior. A bandeira de Espinoza foi, sem dúvida, a primeira a tocar o porto de Caravelas, pois percorreu o litoral desde Jequitinhonha até São Mateus. Contudo, não se tem notícia da fundação de algum povoado. Somente em 1581 um missionário, cujo nome é ignorado, fundou uma aldeia, erigindo ali uma igreja que chamou de Santo Antônio do Campo dos Coqueiros. Essa aldeia, mais tarde, foi abandonada por seus habitantes, voltando a ser agrupada e a apresentar progresso a partir de 1694. Pois já em 1700 foi elevada à categoria de vila, com o nome de Santo Antônio do Rio das Caravelas e confirmado em alvará real no ano seguinte.
Formação Administrativa
A Lei provincial n. 521, de 23 de abril de 1855, deu foros de cidade a sede do
Município, denominando-a Cidade de Caravelas com um único distrito-sede já criado em 1755 (18 de janeiro). Até 1938 assim permanecia quando começou a sofrer reformulações administrativas, chegando a 1960, com 6 distritos. Depois desta data, sofreu desmembramentos ficando, em 1963 reduzido aos distritos de Caravelas (sede), Juerana. Ponta da Areia e Santo Antônio de Barcelona.

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